sexta-feira, 26 de junho de 2015

Provérbios para justificar a dor de viver existem alguns.
O que não mata, fortalece.
Pode-se aprender pelo amor ou pela dor.
O que arde cura...
And so on...

As minhas escolhas e aptidões me trouxeram a vivenciar as dores mais profundas, mesmo que nem todas em primeira pessoa. A busca por sentido é o que nos move.

O sentido da minha vida é olhar a morte de frente e dizer: eu te desafio.
Não acredito em Karma. Acredito em vontade de viver, acredito que a vida vale em sua essência.
Eu tremo, calo, me agito, sinto o perigo que ronda minhas madrugadas insones.

A dor talvez tenha me transformado numa pessoa minimamente decente. Acho que sim. Não é a única forma e não espero que valha para outrem. Mas na busca por uma razão, foi onde me encontrei.

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